Pesca Alternativa Mais PGM 321 - Mulheres na Pesca

Sempre ouvimos dizer que a mulher tem o dom de realizar muitas tarefas ao mesmo tempo não é mesmo? Na pescaria isso não é diferente. Elas dão nó nas linhas, as trocam, falam no telefone, arrumam o cabelo e, tudo isso sem perder a fisgada.

A mulher atual tem mesmo que ser polivalente, pois, cabe a ela manter a casa em ordem, cuidar da família, educar os filhos e, muitas vezes, trabalhar para ajudar o sustento de todos.

Mesmo com todas estas responsabilidades, algumas mulheres têm sido cada vez mais vistas entre os pescadores. O que antes era um universo estritamente masculino tem mudado com o passar do tempo.

As mulheres não têm apenas acompanhado seus parceiros ou familiares na prática da pesca esportiva. Hoje, elas além de irem aos locais, praticam tão bem quanto eles e conquistam belos peixes.

Justamente por isso, o Pesca Alternativa não podia ficar de fora e aproveitou ao convidar 3 amigas pescadoras a irem em um pesqueiro passar o dia nos mostrando como é um dia de pesca entre elas. Quais, na visão delas, são os prós e contras e, como fica a feminilidade na beira do lago.

Adriana de Souza tem 41 anos e mora em Jambeiro, interior de SP. Ela nos contou que pesca há mais de 20 anos e que ingressou no esporte por ter conhecido seu marido, que é um amante da pesca. Nossa amiga disse que faz da pescaria sua terapia, pois, através dela esquece os problemas do dia a dia e se mantém em contato com a natureza. Sua fisgada predileta foi a 1° que fez, era uma piracanjica na costeira de Caraguatatuba, litoral de SP. Pretende em breve realizar o sonho de ir pescar na região paraense, juntamente com seu marido e filho. Hoje, ela vive da pesca já que decidiu abrir um pesqueiro em uma cidade próxima de onde mora.

Simone Pino tem 44 anos e mora na cidade de São Paulo. Pesca há 11 anos e tem o maior orgulho das suas fisgadas. Sua maior experiência foi uma viagem para o Xingú, em uma aldeia chamada Pavuru. Por lá, ela e seu marido faziam trilhas pela mata fechada para pescar em lagoas no meio da floresta. Seu maior peixe foi um tambacú de mais de 31 kilos, motivo de orgulho para todos que presenciaram este dia. Ela nos contou que estar no ambiente de pesca é maravilhoso, pois o contato com a natureza e o som dos pássaros aos poucos limpam a mente, e renovam as energias.

Selma Silva tem 32 anos e mora em São Paulo, capital. A pescaria para ela é coisa de família já que começou a pescar pela influência de sua avó há mais de 10 anos atrás. Para ela a fisgada mais emocionante aconteceu em um pesqueiro quando num dia de chuva engatou um peixão de 32 kilos. Sonha em fazer uma viagem atrás dos peixes de couro no Araguaia e também deseja ir atrás dos tucunarés na Amazônia. Nossa amiga ainda nos contou que sente uma adrenalina sem igual toda vez que fisga um peixe e que através da pesca esquece até das contas que tem para pagar.

Utilizando toda sua sensibilidade, nossas amigas puderam nos mostrar que dão conta do recado ao capturar peixes de várias espécies entre eles matrinxãs, tambaquis, pacus e até pirararas.

Contaram a nossa reportagem que não ligam muito para o tamanho dos peixes que fisgam, dando prioridade à esportividade na hora da briga.

Sem dúvida, foi uma pescaria muito divertida, pois elas além de praticarem o esporte, conseguem aproveitar a natureza e rir das situações adversas. Prova disso foi o próprio tempo que não ajudou com uma garoa fina que insistia em permanecer e mesmo assim não ouvimos nenhuma reclamação. Sem contar as inúmeras vezes que a linha estourou e elas de bom humor sempre riam.

Com excelentes arremessos, elas nos mostraram a força da mulher na hora de controlar a vara quando ela enverga na briga com um peixão, afinal de contas não é fácil segurar um tamba de 20 kilos, como aconteceu em nossa visita.

Com uma média de peixes fisgados que deixaria qualquer pescador orgulhoso, elas nem se quer se vangloriaram, já que para elas, o que importou mesmo foram os momentos e a oportunidade de estarem reunidas trocando experiências.

Após tudo isso, a impressão que fica é que, mesmo com certa resistência masculina de alguns, a rivalidade entre homens e mulheres já se tornou mito e não há porque existir já que as mulheres vieram para ficar e, querem a cada dia, conquistar mais e mais espaço entre os lagos, rios, mares e qualquer lugar que possa ser praticada a pesca.

Local da Pescaria:

Nosso encontro ocorreu na Estância Pesqueira Campos, localizada na Estrada do Enxadão n° 800, Juquitiba - SP. O lugar é amplo, possui 04 lagos para pesca, tendo o lago principal 16.000m² de área para uma excelente pescaria. Sua infraestrutura é perfeita para quem quer levar a família e aproveitar grandes momentos de lazer. Lá, além de amplo espaço para pescaria, tem piscina e parquinho para a criançada, sem contar no fraldário para a troca dos pequenos. O proprietário, Marcelo, é um expert em pesca e trata os frequentadores com a máxima atenção possível além, de disponibilizar seus funcionários para auxiliar os pescadores tanto no equipamento que melhor condiz com os tipos de peixe como também para retirar os peixes fisgados, cuidando sempre para preservá-los.

Aproveite a visita  para experimentar as refeições que eles oferecem no restaurante e dar uma passadinha na loja de produtos para pesca que eles possuem. Excelente pedida!

Para saber mais acesse o site do pesqueiro:

www.estanciapesqueiracampos.com.br
(11) 4683-9110 / 4683-2310